quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Pasteis de... tudo


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Pegue num punhado de lembranças de conserva e leve a lume brando em água de memórias, deixando ferver lentamente até que todas venham ao de cima. Aromatize com humor e ternura em partes iguais, junte imaginação qb. para dar colorido e deixe que ganhem volume. Reserve por algum tempo, mas não demasiado.
Deve ficar uma massa delicada mas consistente, branda e sensível ao tacto. Não deixe esfriar, e vá moldando pequenos instantes (ou grandes, conforme a preferência e o apetite) de formas variadas, recheando-os a gosto com surpresas e inspirações de momento.
Tudo fica bem como recheio: picante, doce e agri-doce, dependendo do gosto dos comensais. Sirva quente, polvilhado de fantasia para decorar (os enfeites são essenciais para o êxito desta receita).
Nota: Esta é uma receita diferente das que aqui costumam aparecer. Não é para cozinheiros preguiçosos e exige muita dedicação e conhecimentos profundos de arte culinária. Mas compensa tudo. Experimente. Faça uma surpresa a alguém, este Natal.

11 comentários:

ana v. disse...

Serve, para já, Ratatouille?

Anónimo disse...

Boa Ana
Para já...
Ah, doce insónia inspirativa às 5:25 da manhã. Regresso tardio da rede, falta mesmo de sono (e a cabecinha sempre a trabalhar e a não deixar dormir) ou ainda não te sentes em casa na casa nova?
Faltou, à receita, a história... ficamos à espera.
Beijos

ana v. disse...

Estranho... não foi tão tarde, foi por volta das 2 e meia da manhã (não sei porque é que ficou registada esta hora)! 2h é mais ou menos a minha hora normal de ir dormir, salvo raríssimas excepções de cansaço.
Quanto à história, será difícil lê-la aqui...

Anónimo disse...

Ok. Percebo...
Só não percebo este relógio que está completamente passado. Vê as horas destes comentários. Garanto-te que, às 6:48, estava ferrado a dormir.
Acho que ficou engasgado com esta receita miraculosa da Natal...

ana v. disse...

Pois é, tens razão. Nem tinha reparado.
Que estranho, parece que até o relógio entrou em auto-gestão! Tenho que pôr ordem nisto tudo, não há dúvida...

cat disse...

És tão querida Ana!!
Que receita maravilhosa!
Em minha casa vive-se o Natal assim... eu serei decerto a mais preguiçosa!
Um belíssimo período de festas e um ano em continuação com todo este calorzinho que se sente nestas tuas fantásticas preces de estrelas e fogo quentinho! Para todos os que estão aqui e ali, e acoli dentro do forninho!
Desejos da prima Catarina

ana v. disse...

Olá, Cat!
Que pena tive do nosso lanchinho falhado, mas não deu mesmo...
Beijinhos e Bom Natal

james emanuel de albuquerque disse...

Bela receita.

Um abraço e feliz natal.

ana v. disse...

Igual para vc, James.

estrelicia esse disse...

Desde que comecei a andar pela blogosfera descobri sítios muito interessantes. Este é um deles. Como não sabia nomes encontrei-os quase todos na lista do Abencerragem, muito útil por sinal. Não sei se existe alguma ligação entre vento e pastéis de nada, cá por mim gosto de ambos. Aliás, a "Festa de Babette" (Gabriel Axel, 1987) é um dos meus filmes de estimação. Adoro refeições com uma multidão de gente à mesa, com cheiros, prazer e reboliço tudo de uma vez.
At last but not least, vou experimentar a receita.
Feliz Natal!

ana v. disse...

Obrigada, Estrelícia. Seja muito bem vinda.
"A Festa de Babette" é uma festa para os sentidos, um belíssimo filme (mais um dos que me esqueci de referir nos meus eternos), que também adoro. Boa sugestão para os leitores deste blogue, que gostam de cozinhar!

Um óptimo Natal também para si.